sábado, 16 de junho de 2012

A GALP e o racismo

Disclaimer: Todo este texto é uma obra de ficção, sendo que nenhuma parte do conteúdo está apoiada em factos reais. Não foi o interesse do autor o de manchar o prestígio das entidades referidas. O autor não defende ou suporta qualquer parte do texto abaixo. Leia-se "não quero ser processado".

Em princípio já sabem que o tema deste Europeu (com E maiúsculo senão o Rompuy ainda me processa) é o respeito. Respeito pelos outros géneros, pelas outras raças, respeito pelos mais velhos, mais novos, pelos youths, pelos chavs, respeito pelos cortes de cabelo parvos com um lado da cabeça rapada.

Mas a galp quer ver o mundo arder. A galp não se interessa pelo respeito, quando diz 11 por todos, não se refere a todos os europeus, mas sim aos portugueses; dito de outro modo, está a apoiar a segregação.

É retrógrado e injusto que o Cristiano Ronaldo só possa jogar habilmente por uma nação, discriminando contra os outros apenas porque nasceu numa ilha portuguesa. A UEFA está ciente disto e reconhece os problemas do futebol, a clivagem entre duas equipas, a não partilha de golos, por vezes até a violência entre entes da mesma espécie! Ainda assim esta toma uma posição muito nobre, até divina; a de apresentar a conjuntura que cria como um desafio, para que as pessoas saibam resistir à tentação de voltar a princípios bárbaros como apoiar a sua equipa ou até a prática vergonhosa de antagonizar as outras.

Entra em cena a gasolineira que, cito, "mais vale usar óleo de batatas que a gasolina deles". Com a pura e vil intenção de ganhar dinheiro e captar mais clientes, ela recorre à falácia publicitária, bombardeando os portugueses com apelos ao seu lado animal, a reverter de volta a antigas construções sociais de nação, efectivamente incitando ao ódio e violência. Talvez um dia esta esteja no cerne de uma nova guerra na europa e tudo terá sido para vender umas t-shirts a 30€.

Há que notar que esta manobra publicitária tem sido extremamente bem sucedida em pequenas áreas de plebeus mais intelectualmente incautos (não inferiores, visto que somos todos iguais). Mas os esforços tornar-se-ão efectivamente fúteis, na minha modesta opinião. Note-se que o processo de diluição das nações é manifestamente visível na composição das várias selecções. Apenas a Ucrânia, creio, não tem vindo a adoptar um processo de importação de jogadores de outros países, eventualmente fazendo deste país o mais racista e apegado a tradições absurdas e mortas. Fora este infeliz exemplo, vê-se que a mundialização é inevitável. A europeização é apenas um pequeno passo, necessário mas miserável no seu cerne por discriminar entre o europeu e os outros.

Quanto à GALP, ficará sem o meu dinheiro, aquela pessoa que me vira contra o meu irmão espanhol, o meu irmão francês, italiano, checo, polaco, etc, é persona non grata.


Nota posterior: Segundo fui informado, parece que existem mais alguns países na situação lamentável da Ucrânia

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